sábado, 14 de junho de 2008

José Paulo Paes transformou em poema a fábula A CIGARRA E A FORMIGA, e revelou que de alguma maneira todos são úteis.


Sem barra


Enquanto a formiga
carrega comida
para o formigueiro,
a cigarra canta,
canta o dia inteiro.


A formiga é só trabalho.
A cigarra é só cantiga.


Mas sem a cantiga
da cigarra
que distrai da fadiga,
seria uma barra
o trabalho da formiga!


José Paulo Paes

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